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Subsetores em alta

Desde 2007, o setor da construção civil apresenta aquecimento significativo em Piracicaba – a casa própria deixou de ser sonho e passou a se tornar realidade a muitos moradores da cidade. Consequentemente,  o crescimento na área apresenta reflexos em subsetores das atividades imobiliárias. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), no município o número de empresas, profissionais contratados e salários pagos aos funcionários no setor cresceram  no período de um ano.

As estatísticas do Cempre (Cadastro Central de Empresas) 2011, divulgados pelo Instituto, mostram que em Piracicaba, entre 2010 e 2011, o número de empresas com foco imobiliário cresceu 6%, passou de 134 para 158. Já o número de pessoas empregadas no setor teve aumento de 21% no período. Em 2010, eram 4.298 profissionais. No ano seguinte, o número passou para 5.208 empregados.

Os serviços prestados aos novos empreendimentos, como de paisagismo e decoração, por exemplo, também tiveram desempenho positivo: cresceram 20% – passaram de 413 para 437.

Os salários pagos aos trabalhadores apresentaram melhora de 16%. Em 2010, a média de rendimentos era de R$ 1,8 mil, e aumentou para R$ 2,1 mil no ano seguinte. As variações da cidade estão acima das médias estadual e nacional, que não chegaram a 5% em nenhum dos itens considerados.

“Notamos que muitos empreendimentos que começaram a ser construídos anos atrás apresentaram resultados a partir de 2011. Por isso, o emprego aumentou”, explica o diretor regional do Secovi (Sindicato da Habitação), Angelo Frias Neto, que acrescenta: “desde 2007, a cidade vive um crescimento nas atividades imobiliárias, assim como a economia de Piracicaba. Acredito que no segundo semestre de 2013 haverá ainda muitos lançamentos de novos produtos. Até mesmo de empreendimentos previstos para os seis primeiros meses do ano, mas foram barradas na burocracia”.

Ainda de acordo com Frias Neto, o mercado percebe que nos últimos lançamentos, todas as unidades disponíveis foram vendidas em um período curto. O fato mostra que o mercado tem absorvido bem as ofertas.

Transformação

O crescimento do poder de consumo da população faz com que haja demanda por todos os  tipos de móveis e serviços. “A cidade passa por uma transformação com a vinda de novas empresas e profissionais de fora. Novos hábitos e costumes também trazem novas exigências. E os consumidores estão mais exigentes. Com a internacionalização da economia,  as pessoas têm acesso a diferentes lugares por meio de viagens e da internet, realidade que também as tornam mais rigorosas”, afirma o diretor regional.

Mercado Promissor

Para o delegado regional do Creci (Conselho Regional de Corretores), José Carlos Masson, nos últimos dois anos o mercado imobiliário, consequentemente as atividades imobiliárias, apresentaram um boom. “Foi um aquecimento fantástico, fora do normal. Para os próximos anos, o mercado deve continuar aquecido, mas não na mesma velocidade”, conta. “As novas indústrias do Parque Automotivo e outros empreendimentos que se instalaram na cidade contribuem para este cenário. Frequentemente existem novos lançamentos imobiliários e as vendas são positivas. A tendência é que o mercado encontre o seu curso natural com o passar do tempo”, acrescenta.

Pesquisa

O diretor regional do Secovi, Angelo Frias Neto, conta que no Brasil precisaria de 1,8 milhões de imóveis, a cada 12 meses, para atender as novas famílias, eliminar a precariedade e reduzir a co-habitação. “Apenas para atender as novas famílias, a necessidade média é de 1,3 milhão de imóveis por ano”, finaliza.

Fonte: Gazeta de Piracicaba

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