Piracicaba é a 5ª colocada no estudo que avaliou os 100 melhores municípios do Brasil
Piracicaba ficou na quinta colocação entre as melhores cidades do Brasil em gestão pública, no estudo Desafios da Gestão Municipal realizado pela consultoria Macroplan. A pesquisa avaliou as 100 maiores cidades do país com mais de 250 mil habitantes. A primeira é Jundiaí e, entre as dez que tiveram os melhores índices, sete ficam no interior do Estado de São Paulo.
No ranking, as dez melhores são Jundiaí, Curitiba (PR), Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Piracicaba, Caxias do Sul (RS), São Bernardo do Campo, São José dos Campos, Florianópolis (SC) e Campinas.
De acordo com a consultoria, o estudo faz uma radiografia minuciosa do desenvolvimento econômico e social das 100 maiores cidades brasileiras (constituído pelo grupo de cidades com mais de 250 mil habitantes) – e é resultado da análise de dados de 2000 a 2012 de sete áreas estratégicas para o desenvolvimento das cidades: educação, saúde, saneamento, segurança, mobilidade/transporte, desenvolvimento e renda e gestão fiscal.
Foram avaliados os indicadores de homicídios, PIB per capita, domicílios com saneamento, Índice Trata Brasil, mortalidade infantil, analfabetismo e IDEB anos iniciais.
Entre os indicadores que prejudicaram Piracicaba no ranking, está a classificação no IDSUS (Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde), que está na 69ª colocação. Segundo o Ministério da Saúde, o indicador faz uma aferição do desempenho do SUS quanto ao acesso (potencial ou obtido) e à efetividade da Atenção Básica, das Atenções Ambulatorial e Hospitalar e das Urgências e Emergenciais.
Entre as cidades líderes, há pontos que precisam ser melhorados, como o IDSUS em Piracicaba. São José dos Campos é o 56º em mortalidade infantil e São José do Rio Preto tem apenas a 52º remuneração média, conforme o estudo. Por esses motivos, a Macroplan concluiu que “os mecanismos de gestão pública na esfera municipal ainda necessitam ser aprimorados”, conforme Gustavo Morelli, diretor da Macroplan e coordenador do estudo.
Fonte: Gazeta de Piracicaba