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Em expansão

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Quando o assunto é crise econômica, o mercado de luxo nacional parece ter poucos motivos para se preocupar: com crescimento estimado em 4% em 2015, na comparação com 2014, de acordo com um levantamento realizado pela Euromonitor, empresa internacional de pesquisas de mercado, o segmento segue em franca expansão e aposta em investimentos para este ano – uma prova de que continua forte, frente à instabilidade econômica do país.

No setor de automotivos, marcas importadas alcançaram números expressivos no primeiro trimestre de 2015. A Jeep e Dodge, da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), são bons exemplos: as vendas tiveram crescimento de 12,9% e 133,6%, respectivamente, quando considerado o mesmo período do ano passado.

A chegada da fabrica da Mercedes Benz em Iracemápolis (SP), a instalação da Jaguar Land Rover em Itatiaia (RJ) – a primeira totalmente própria do grupo fora do Reino Unido – e da BMW em Araquari (SC), que juntas somam R$ 1,85 bilhão em investimentos, mostram que o mercado esta aquecido e segue com uma importante rota econômica para as multinacionais.

Segundo o economista e professor da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), Carlos Honorato, a explicação para este cenário otimista é justificada pelo fato de a demanda para a categoria de produtos de luxo ser inelástica.”Neste segmento, um aumento de preço não impacta a procura, já que, quem tem muito dinheiro vai continuar comprando, independente do preço. E como não são muitos a comprar, o mercado fica aquecido”, apontou.

O economista destacou, também, que a tendência é que os preiços baixem nos próximos meses – uma boa noticia para quuem dispõe de dinheiro em caixa e procura por boas negociações. “A preferência pela liquidez é uma estratégia econômica válida e manter dinheiro em caixa é bom. Os efeitos da crise ainda não repercutiram na economia e os preços tenderão a cair”, observou.

E os carros não são os únicos do segmento Premium em evidencia na economia brasileira. Apesar de ter perdido, recentemente, para o México, o titulo de pais com a segunda maior frota de jatinhos do mundo – ranking liderado pelos Estados Unidos – o Brasil apresenta bons resultados na comercialização de aviões executivos. O setor conta com US$ 30 bilhões em investimentos diretos no país, de acordo com a Associação Brasileira de Taxis Aéreos, com mais de 1,6 milhão de passageiros transportados por ano.

Fonte: Luxor Residenz (Julho 2015)
Por Paula Elisa Borges Martim

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