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Frias Neto destaca redução dos juros do crédito imobiliário

Para o diretor-presidente da Frias Neto Consultoria de Imóveis e diretor estadual do Secovi (Sindicato Patronal da Habitação), Angelo Frias Neto, a notícia publicada pela grande imprensa neste domingo, 20 de agosto, de redução dos juros do crédito imobiliário, abre uma perspectiva importante de acesso a esses recursos e aumenta a concorrência de outros bancos por esse mercado. “A redução dos juros certamente vai estimular a procura por crédito imobiliário, fundamental para uma recuperação do setor”, avalia.

A redução dos juros ocorre como consequência dos sucessivos cortes na taxa básica de juros (Selic). Em muitos bancos, as taxas anuais já recuaram para o patamar de um dígito. Segundo dados do Banco Central, a taxa média para financiamento da casa própria para pessoas físicas caiu 2 pontos percentuais em 1 ano, passando de 11,2% em junho de 2016 para 9,2% em junho deste ano. E, segundo analistas ouvidos pelo Portal G1, a tendência de queda continua.

Segundo a notícia do Portal, depois do último corte promovido pelo Banco Central no juro básico da economia, atualmente em 9,25% ao ano, Bradesco, Banco do Brasil e Itaú anunciaram reduções nas suas linhas para financiamento da casa própria. O Santander anunciou no começo de julho a diminuição das suas taxas.

Com o movimento, as taxas cobradas pela Caixa Econômica Federal – líder no segmento, com participação de mercado de quase 70% – deixaram de ser as mais baixas do mercado nas linhas com recursos da poupança. “Contudo, para clientes com relacionamento com a Caixa essa taxa é reduzida ficando próxima a dos bancos privados”, informa Frias Neto.

Nas linhas de crédito imobiliário com recursos da poupança, a Caixa fechou o semestre com participação de 43%, fatia superior à registrada no consolidado de 2016 (38%), seguida por Bradesco, Itaú, Santander e Bando do Brasil. Em julho, os depósitos superaram os saques na caderneta de poupança em R$ 2,33 bilhões, no terceiro mês seguido em que a modalidade registrou entrada líquida de recursos

Angelo Frias Neto concorda com a avaliação de analistas de mercado de que, entre os fatores que também podem contribuir para aumentar o crédito imobiliário nos próximos meses, estão a melhora dos indicadores de emprego e de confiança de empresários e consumidores, e também a tendência de reversão do movimento de fuga de recursos da caderneta de poupança, que financiam boa parte das linhas oferecidas pelos bancos, e que tem ocorrido nos últimos meses.

“O economista e ex-diretor do Banco Central, Alexandre Schwartsman, disse que a recuperação da economia se disseminou entre os setores e não está concentrada apenas no Agronegócio. Além disso, dados da CBRE, Cyrela Commercial Properties e BR Properties indicam que o mercado de edifícios corporativos de São Paulo está passando por um reaquecimento, o que vem ratificar o início da melhora da economia”, destaca Angelo Frias Neto.

TAXAS – As taxas de juros variam conforme os diferentes tipos de financiamentos imobiliários. Aqueles realizados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e pela linha pró-cotista costumam ter as taxas mais baixas, já que são regulados pelo governo e utilizam recursos da caderneta de poupança e do FGTS. O nível e tempo de relacionamento com o banco, valor do imóvel, bem como o perfil e renda do consumidor também costumam influenciar diretamente os juros cobrados.

Subsidiada com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a linha pró-cotista é hoje a que cobra os menores juros para quem não se enquadra nas regras do programa Minha Casa Minha Vida. Mas desde julho a linha está esgotada na Caixa e a previsão é que seja retomada apenas em 2018.

Além da Caixa, o Banco do Brasil é o único que oferece a pró-cotista. E lá a linha continua disponível, com taxa de 9% ao ano + TR, inclusive para não clientes.

Com informações do Portal G1

 

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