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Planejamento urbano

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“Quando se fala em planejamento urbano é preciso pensar no cidadão como peça fundamental no processo de transformação para a melhoria dos espaços públicos”, afirma o presidente do Secovi (Sindicato da Habitação), Claudio Bernardes. Na manhã de ontem, ele ministrou a palestra Desenvolvimento urbano, 60º Encontro da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI), realizado em Piracicaba, que teve com tema Inovação em Ambiente Competitivo.

Com este e outros conceitos, Bernardes explicou que o processo técnico associado ao desenvolvimento da cidade precisa seguir regras relacionadas ao uso do solo, à preservação do meio ambiente e à qualidade de vida da população. “Não dá para pensar em planejamento urbano sem pensar nas pessoas. Hoje, no mundo, 58% das pessoas vivem nas áreas urbanas. No Brasil, o índice é ainda maior, 85% dos brasileiros estão nas cidades. Até 2050, a expectativa é que 75% da população mundial passe a viver na cidade”, diz.

Pela primeira vez, Piracicaba foi sede do Encontro da ABMI. O evento chegou à 60ª edição e reuniu representantes das 34 principais empresas imobiliárias de 15 Estados do Brasil – a iniciativa ocorre a cada quatro meses.

O diretor presidente da Frias Neto Consultoria de Imóveis, Angelo Frias Neto, anfitrião do encontro, diz que o Brasil é um país de oportunidades e tem muito ainda para fazer e desenvolver. “Por meio de ações como esta, nosso objetivo é fortalecer o segmento, abordar a questão da gestão de processos, parcerias e capacitação das equipes. Desta forma, podemos buscar o crescimento das empresas”, afirma.

O prefeito Gabriel Ferrato (PSDB) participou da iniciativa, na manhã de ontem, e afirma que a ação é fundamental diante das turbulências econômicas, políticas, éticas e, consequentemente, emocionais. “Este é um momento de ajustes, de pensar em questões e caminhos. O setor imobiliário gera oportunidades e precisa encontrar meios de se manter dinâmico. Desta forma, podemos pensar em melhoria de vida”, opina.

ABMI

A associação é composta por 34 imobiliárias que, juntas, somam R$ 5,5 bilhões em VGV (valor geral de vendas). Contam com 5.650 corretores e 2.770 empregados com CLT (Consolidação das Leis de Trabalho). São 236 lojas, filiais e franquias com uma carteira de 74 mil locações, além de 5.750 condomínios sob administração. O faturamento em 2014 foi de R$ 390 milhões.

Texto: Juliana Franco
Foto: Del Rodrigues
*Matéria publicada na Gazeta de Piracicaba, dia 15 de agosto de 2015.

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