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Polo de TI de Campinas é o que mais fatura no país

Mais uma boa notícia para a economia de Campinas. A cidade registrou, no ano passado, o maior faturamento médio das empresas do setor de tecnologia da informação (TI), entre os principais polos de tecnologia do País.

Os dados são da Acate Tech Report de 2015, estudo desenvolvido pela Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate) e divulgado em outubro e foram manchete do jornal Correio Popular, do dia 31 de outubro.

Segundo o levantamento, as empresas do polo tecnológico de Campinas tiveram faturamento médio de R$ 9,1 milhões no ano passado, superando as empresas dos polos tecnológicos do Rio de Janeiro (R$ 6,4milhões), Florianópolis (R$ 5,2 milhões), São Paulo (R$ 4,9 milhões) e Blumenau (R$ 4,8 milhões).

O estudo mostrou que Campinas tem uma taxa de 70 empresas de tecnologia por 100 mil habitantes, a segunda maior densidade do Estado, perdendo somente para a Capital (106 por 100 mil habitantes). A idade média das empresas do segmento do polo campineiro é de 10 anos. São, em média, 123 empreendedores e 1.678 colaboradores por 100 mil habitantes.

Conhecida como “Vale do Silício, Campinas abriga o quarto polo do País em número de colaboradores, atrás de Florianópolis (2.891), Manaus (2.041) e Blumenau (1.816).

De acordo com José Eduardo Azarite, presidente da Fundação Fórum Campinas, a proximidade com importantes centros econômicos intensifica as atividades do segmento na cidade e atrai empresas de todo o País.

Para ele, as universidades e os institutos de pesquisa também têm papel-chave para o fortalecimento do ecossistema de inovação e tecnologia. Outro ponto que fortalece o setor em Campinas é a localização geográfica e a malha viária da cidade, interligada por cinco das grandes rodovias do Estado de São Paulo: Anhanguera, Bandeirantes, D.Pedro I, Adhemar de Barros e Santos Dumont.

Na matéria publicada pelo Correio Popular, Azarite diz que ainda existe espaço para crescimento do setor, mas é preciso investir na formação de profissionais, uma vez que falta mão de obra capacitada. Também é necessário ampliar a cultura empreendedora.

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