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Santa Teresinha completa 190 anos em desenvolvimento acentuado e com grande potencial de crescimento

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Por Flávia Santucci | Jornal de Piracicaba

Quinze quilômetros separam Santa Teresinha do centro de Piracicaba e, apesar de curta, a distância faz com que muitos moradores do bairro e também de bairros adjacentes da região Norte prefiram simplesmente fazer suas compras ali mesmo. O distrito, inclusive, é um dos precursores da cidade para o desenvolvimento do chamado comércio de bairros.

“Hoje, poucas pessoas se deslocam até o centro para fazer compras. O comércio tem se concentrado muito mais nos bairros, fazendo com que eles se desenvolvam mais rapidamente, gerando emprego e renda para seus moradores e ainda contribuindo com a arrecadação de impostos da região para a cidade. Em Santa Teresinha, a expansão do comércio é notória e o crescimento de estabelecimentos é cada vez mais forte. A região é a que mais cresce em Piracicaba hoje”, apontou Angelo Frias Neto, presidente da Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba).

Segundo ele, um dos principais fatores para o crescimento do bairro é a chegada de loteamentos residenciais, que impulsionam a vinda de estabelecimentos comerciais como redes de supermercados e lojas de departamento.

“De oito anos para cá começamos a perceber esse maior desenvolvimento em Santa Teresinha. Naquela época, chegavam as primeiras grandes lojas no bairro e o primeiro banco foi instalado. Desde então, Santa Teresinha tem se desenvolvido bastante, ganhando, inclusive, mais moradores. Sempre que há um volume populacional grande ele acaba provocando o interesse do comércio e, por isso mesmo, o bairro tem se tornado cada vez mais atrativo”, analisou o presidente.

De farmácias a escolas de inglês, supermercados, varejões, lojas e bancos concentrados na parte mais central do bairro, Santa Teresinha, ainda segundo Frias Neto, é uma das promessas de desenvolvimento em Piracicaba. Isso porque a região tem capacidade para comportar ainda mais novos empreendimentos e tem área suficiente para crescer pelos próximos dez anos.

“O comércio em Santa Terezinha não precisa se abastecer do comércio do centro de Piracicaba. Ele é extremamente sustentável, tanto é que a maioria dos moradores prefere fazer compras ali mesmo a ter de se deslocar para a região central da cidade”, afirmou.

Escolher fazer as compras no próprio bairro, de acordo com Frias Neto, é uma tendência mundial de urbanismo. “As pessoas querem, cada vez mais, minimizar o deslocamento de onde trabalham para onde os filhos estudam, para onde elas moram. Estão cada vez mais procurando locais onde encontrem desde itens de necessidade básica até lazer, evitando, assim, grandes viagens. É nesse cenário que Santa Teresinha vem se destacando, pois o bairro oferece cada vez mais opções a seus moradores.”

No começo do mês, a rede de supermercados Pague Menos anunciou a instalação de sua primeira loja em Piracicaba, 22ª do grupo. A nova unidade deve começar a funcionar no primeiro semestre de 2014 e tem investimentos estimados em R$ 30 milhões.

Para Jefferson George Nunes, gerente-comercial da rede, Santa Teresinha foi o bairro escolhido para abrigar a loja por aliar questões econômicas e populacionais, principalmente.

“A cidade de Piracicaba apresenta crescimento constante tanto na questão populacional quanto na econômica, gerando atrativos para novos investimentos. Como o distrito de Santa Teresinha segue este perfil da cidade houve essa opção. Mas, além disso, o distrito oferece uma localização estratégica, próximo também dos municípios de Charqueada, São Pedro e Águas de São Pedro”, afirmou Nunes.

Para a loja de Piracicaba, ele ressalta, o investimento será realizado em todos os departamentos da unidade de forma generalizada.

Ainda de acordo com Frias Neto, a chegada do novo supermercado promete acirrar certa concorrência entre estabelecimentos do mesmo segmento já instalados na região. “Empresas grandes chamam a atenção de empresas concorrentes e isso pode ser observado em Santa Teresinha também, que já tinha um ótimo supermercado e vai ganhar mais um. A concorrência precisa existir sim, mas precisa ser saudável e livre, pois ajuda no desenvolvimento das empresas como um todo. O próprio empresário se desafia a procurar melhorar seu estabelecimento ao notar a concorrência. É bom para as empresas, mas é melhor ainda para os clientes.” 

Jornal de Piracicaba | 31.10.2013

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