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Vale a pena investir?

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“Investir em publicidade e em um plano de marketing é fundamental quando se tem uma marca. É uma forma de manter o seu nome e o seu produto na mente das pessoas. Mesmo diante das dificuldades econômicas enfrentadas pelo Brasil, atualmente, é fundamental ser visto pelos seus clientes em potencial”, afirma o presidente da Frias Neto Consultoria de Imóveis, Angelo Frias Neto.

Quando os ciclos de negócios declinam, o mercado publicitário é direto e proporcionalmente afetado, já que grande parte das empresas corta gastos com os anúncios. No entanto, será que essa prática é vantajosa para os negócios?

Para Frias Neto, não. Isto porque o primeiro ponto que deve ser analisado é que como boa parte dos anúncios é cortada, o caminho fica mais livre para quem precisa se consolidar no mercado. “As empresas que durante um período de crise econômica continuam investindo em publicidade possuem mais possibilidades de proteger ou criar sua participação no mercado”, diz.

Ainda segundo o empresário, criar um plano de marketing é fundamental, principalmente diante das dificuldades econômicas. “Hoje, são muitas as mídias disponíveis para divulgar uma marca. Mas o empresário precisa conhecer o seu público e também seus clientes em potencial. Não adianta apenas investir na internet, por exemplo, porque está em alta, se as pessoas que você quer atingir usam pouco este meio”, explica. “A ideia é mesclar e unir os diferentes canais que estão ao seu alcance. Sem deixar de lado a mídia de massa que, apesar de custar mais, tem retorno significativo”, acrescenta.

Estudo publicado pela Harvard Business Review aponta que durante uma recessão é mais importante do que nunca lembrar que a clientela fiel é a principal – e permanente – fonte de caixa e crescimento orgânico. Segundo o texto, “o marketing não é opcional: é um custo bom essencial para que se obtenha receita junto a esses clientes cruciais e a outros também”.

INVESTIMENTOS

Para o diretor de mídia da Ozonio Propaganda, Valter Demarchi, na hora de administrar despesas de marketing a empresa não pode deixar de distinguir o necessário do supérfluo. “Orientamos os nossos clientes a não deixar de investir, mas sim buscar alternativas mais econômicas e com foco no público-alvo”, revela.

Isto porque a publicidade contribui para o crescimento dos negócios quando estes estão em alta. Mas quando estão em baixa, atua como uma força estimuladora para que os consumidores continuem comprando. “As marcas precisam aparecer perante seu público. Mas, independente se há ou não crise, é preciso criar uma comunicação estratégica. Além de trazer novidades e criatividade”, assegura Demarchi.

Em um cenário cheio de incertezas, acertar na divulgação é fundamental. “Aconselhamos os nossos clientes a anunciar não apenas publicidade. Eles precisam apresentar algo interessante, que chame a atenção do consumidor. Criar estratégias e promoções que façam as pessoas adquirirem seus produtos e serviços”, explica o diretor de mídia.

EQUILÍBRIO

Por isto, o presidente da Frias Neto Consultoria de Imóveis, Angelo Frias Neto, diz que, durante uma retração, o marketing precisa equilibrar, de um lado, iniciativas para conter custos e turbinar a receita a curto prazo e, de outro, investimentos na saúde da marca a longo prazo. “Otimizar a carteira de produtos, tornar os produtos mais acessíveis e fortalecer a confiança são três maneiras eficazes de atingir essas metas”, diz Angelo Frias Neto, que finaliza: “O resultado positivo é atribuído a um plano, a uma série de ações que trazem as respostas desejadas, desde que sejam feitas da forma correta”.

Texto: Juliana Franco
Foto: Christiano Diehl Neto
*Matéria publicada na Gazeta de Piracicaba, dia 30 de agosto de 2015.

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