Diminuiu o número de imóveis disponíveis para locação o que refletiu na valorização dos mesmos.
Confira a matéria que saiu no Jornal Nacional:
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Vídeo em texto:
Valor de contratos de aluguéis sobe mais do que a inflação em 2011
Enquanto a inflação do ano passado foi de 6,5%, no Rio, o aumento dos aluguéis foi de 16%. Em Porto Alegre chegou a quase 14%, até novembro. Em Brasília, passou de 10%. No Recife ficou entre 15% e 20%.
Quem procura um imóvel para alugar tem encontrado poucas opções e preços altos. Em 2011, os valores dos contratos subiram mais que a inflação.
Todos os dias Eduardo sai a caça. Ele é uma espécie de olheiro de imobiliária: procura casas e apartamentos disponíveis para alugar, tarefa cada vez mais difícil.
Janaína procura um imóvel para alugar. Aos 26 anos, está louca para sair da casa dos pais, mas não acha o que cabe no bolso. “Kitnet aqui na região da Paulista por R$ 1,2 mil, R$ 1,5 mil, R$ 1,9 mil”, ela conta.
Nas imobiliárias, há cada vez menos para se oferecer. “No final de 2009, começo de 2010, nós tínhamos uma média de imóveis em carteira de 230 a 250 para locação. Hoje, a média é de 60 a 80. A procura aqui no bairro, na região, subiu absurdamente”, explica Ruberval Ramos Castelo, do Conselho Regional de Corretores de SP.
Essa escassez de casas e apartamentos e a procura muito grande têm reflexo direto no preço dos aluguéis. Em São Paulo, no ano passado, a média de aumento dos novos contratos foi de 20%, passando de 30% nos bairros mais procurados. Um susto que se repete em outras cidades do país.
Enquanto a inflação do ano passado foi de 6,5%, no Rio de Janeiro, o aumento dos aluguéis foi de 16% em 2011. Em Porto Alegre chegou a quase 14%, no acumulado até novembro. Em Brasília, passou de 10%. No Recife ficou entre 15% e 20%.
Para este ano as notícias não são tão ruins, mas também não são tão boas. “Os aluguéis novos, infelizmente, devem continuar aumentando um pouco mais que a inflação. Mas não no ritmo que tem ocorrido nos últimos dois anos. Daqui a dois anos, mais ou menos, o mercado deve se equilibrar”, avalia Cícero Yagi, consultor de locação do Secovi.
Janaína já estabeleceu um limite para o aluguel e um plano B: “Até R$ 1,2 mil, estourando, mais do que isso, não. Fico na casa do papai”.