Para o diretor estadual do Secovi (Sindicato Patronal da Habitação), Angelo Frias Neto, as medidas anunciadas hoje pelo governo federal são uma excelente notícia, trazem os bons ventos esperados para o setor imobiliário e devem estimular toda a cadeia do setor e a economia do país.
Frias Neto, que é diretor-presidente da Frias Neto Consultoria de Imóveis, refere-se ao anúncio, nesta segunda-feira, de que famílias com renda de até R$ 9.000 poderão aderir ao programa Minha Casa, Minha Vida e comprar a casa própria com juros mais baixos que os de mercado. Atualmente, o limite máximo de renda para participar do programa é de R$ 6.500.
Também será aumentado o preço máximo de imóveis que podem ser comprados no programa: passa de R$ 90 mil para R$ 95 mil em cidades com menos de 20 mil habitantes. No caso de cidades maiores, esse valor muda de R$ 225 mil para R$ 240 mil.
O programa oferece condições diferentes de acordo com a renda familiar – são consideradas quatro faixas de renda. Para as famílias mais pobres, por exemplo, há um subsídio maior do governo e juros menores.
Ao anunciar as novas medias, o presidente Michel Temer mostrou otimismo no combate à recessão, retomada do crescimento e recuperar o emprego. A meta do programa é contratar 610 mil unidades em 2017, em todas as faixas.
O “Minha Casa, Minha Vida” é o programa habitacional do governo federal que oferece financiamento da casa própria com juros menores que os de mercado e com subsídios para as famílias de baixa renda. O programa foi criado na gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2009.
O valor máximo do imóvel, a taxa de juros e a possibilidade de receber subsídio dependem da renda da família e da localização do imóvel.
O Minha Casa foi concebido para dinamizar a construção civil brasileira e combater os efeitos da crise econômica internacional iniciada em 2008.