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Habitação lidera operações da Caixa

Fonte: Jornal de Piracicaba

SETOR IMOBILIÁRIO Superintendente regional da Caixa Econômica Federal falou sobre as prioridades do banco ontem em visita ao Jornal de Piracicaba

Mais de 90% das operações realizadas pela superintendência da Caixa Econômica Federal em Piracicaba estão relacionadas a financiamentos habitacionais, acompanhando a franca expansão do setor imobiliário. A informação é do superintendente regional do banco, Carlos Henrique Almeida Custódio, que esteve ontem no Jornal de Piracicaba. Segundo ele, já foram negociados mais de R$ 1 milhão em contratos e, até setembro, serão entregues na região 2.000 moradias do Programa Minha Casa Minha Vida para população de zero a três salários mínimos, sendo 1.136 unidades em Piracicaba.

Carlos Almeida Custódio, da Caixa, entre os diretores do JP , Oscar Osawa e Marcelo Batuíra

“A Caixa tem atingido sucessivos recordes, mostrando que conseguiu transformar o período da crise em oportunidades, com destaque para o crédito habitacional”, afirmou Custódio, lembrando que o último Feirão Caixa da Casa Própria, realizado no fim de maio, gerou aproximadamente R$ 150 milhões em negócios, 150% a mais que na sexta edição do evento, quando foram contratados R$ 60 milhões em financiamentos.

Além do setor imobiliário, a Caixa também oferece linhas de crédito para pessoa física, com taxas a partir de 1,5% ao mês, e, mais recentemente, passou a focar financiamentos para construção, reforma, ampliação e modernização de hotéis. O objetivo é aumentar a capacidade e qualidade de hospedagem para eventos como a Copa do Mundo de 2014. O serviço faz parte do Programa BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ProCopa Turismo.

Até 2012, a Caixa pretende abrir mais 13 agências na superintendência regional — que abrange 45 municípios —, totalizando 55 unidades. “Em Piracicaba, serão quatro novas agências”, informou Custódio.

IMOBILIÁRIO — Em entrevista recente ao JP, o diretor do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Angelo Frias Neto, atribuiu os altos investimentos no setor à facilidade de crédito imobiliário, tanto na oferta de financiamento, juros baixos (para o Brasil), como na operação, além do crescimento na economia local e nacional. “Com isso aumenta o volume da população que pode adquirir um imóvel, resultando no ‘efeito casas Bahia’”, observou. Conforme Frias Neto, os valores mais negociados vão até R$ 130 mil, que é o limite do Programa Minha Casa Minha Vida.

Segundo Frias Neto, o efeito da lei da oferta e procura aliado ao aumento de custos de matéria-prima e mão de obra já elevaram em 20% os preços médios dos imóveis de Piracicaba. “Um terreno no loteamento São Vicente 1, que custava ao redor de R$ 70 mil no ano passado, agora é comercializado por R$ 85 mil. Uma casa no Residencial Vila Laranjal, que antes valia R$ 290 mil, passou para R$ 350 mil”, exemplificou o diretor do Secovi.

 

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