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Imóveis: déficit de corretores

Mercado tem necessidade de bons profissionais

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O aquecimento do setor imobiliário e o lançamento de produtos diferenciados, em mercados que vão do popular ao de luxo, provocam um déficit de profissionais especializados na área. As expectativas para o mercado imobiliário são as melhores. De acordo com a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), a previsão é que feche o ano com alta de 15% sobre os R$ 82,8 bilhões liberados no ano passado.

Segundo Angelo Frias Neto, diretor do Secovi-SP, diretor presidente da Frias Neto Consultoria de Imóveis e membro da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI), embora para conseguir a inscrição no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) exista apenas a exigência de ensino médio completo e do curso Técnico em Transações Imobiliárias (TTI), o mercado tem pedido mais.

“Hoje não buscamos o corretor que se limita a vender. Precisamos do consultor, que conhece profundamente sua profissão e, desta forma, se torna um auxiliar de muito valor para o cliente, pois tem condições de escolher para ele o melhor negócio possível dentre as possíveis ofertas existentes”, avalia Frias Neto.

De olho nesse mercado, profissionais de várias áreas mudam seu rumo e descobrem no trabalho de corretor de imóveis uma alternativa para alavancar carreira e ganhar novas perspectivas de vida. Uma profissão desafiadora em que se aprende todo dia, ganhando novas perspectivas de vida.

Segundo o Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), autarquia que regulamenta o setor, o Brasil tem hoje 220 mil corretores de imóveis – mas a entidade garante que há espaço para o triplo. Do total de profissionais, 52% têm curso superior e as formações mais recorrentes são Direito, Administração e Engenharia.

Os atrativos que o setor oferece ao profissional vão desde a remuneração, que tem se mantido bastante atraente – a remuneração varia conforme o volume de negócios fechados – até a valorização dos profissionais. “O profissional pode desempenhar funções que vão de corretores, coordenadores de plantão e gerentes de produto e ter ganhos acima de R$ 180 mil anuais”, informa Frias.

QUALIFICAÇÃO

Na região de Piracicaba, por exemplo, as empresas imobiliárias têm procurado corretores e, algumas, têm investido em projetos internos de qualificação, na tentativa de driblar a escassez, mas também agregar conhecimento ao profissional que tem tudo para vencer na carreira.

Esse é o caso da Frias Neto Consultoria de Imóveis, que sempre qualificou sua equipe e, em 2010, criou a Universidade Corporativa Frias Neto, uma estrutura na organização da empresa, formatada como um centro de excelência para a formação e educação corporativa, destinado a treinar e desenvolver funcionários e colaboradores da empresa.

“A Universidade Corporativa foca no desenvolvimento do capital humano da empresa, com base em nossa cultura e como forma de preservar nossa maneira de olhar o mundo e atender o cliente”, destaca Angelo Frias Neto.

Fonte: Gazeta de Piracicaba

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