Segundo divulgado em notícia recente pelo Estadão, os combustíveis puxam queda no IPCA-15 superior à projetada pelo mercado.
Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, após nova rodada de redução nos preços dos combustíveis, agora 9,47% mais baratos, a prévia da inflação oficial no País voltou a cair em setembro, tendo ainda ressaltando que este é o recuo mais acentuado para o mês de setembro desde 1998.
Divulgado em mesma reportagem pelo jornal, o resultado de setembro ficou perto do piso das estimativas dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam queda entre 0,06% e 0,39%, com mediana negativa de 0,20%.
Os dados se mostram surpreendentemente positivos, segundo a opinião da economista-chefe da CM Capital, Carla Argenta. Seis dos nove grupos de produtos e serviços registraram altas de preços em setembro. A deflação foi concentrada nos grupos Transportes (-2,35%), Alimentação (-0,47%) e Comunicação (-2,74%).
Já o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, deu sua opinião de que “o dado reforça que o ciclo de aperto chegou ao fim e que agora a discussão é quando o BC (Banco Central) começa a cortar juros”. Ele espera manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% até julho, podendo ter uma baixa de até 2,50% no fim de 2023.